Estou lendo um livro interessantíssimo chamado "Histórias Íntimas - Sexualidade e Erotismo na História do Brasil" de Mary Del Priore. Lá tem passagens ótimas de diversos periódicos de todos os tempos, inclusive este da "Revista Feminina" da década de 20:
"As feias [...] não devem fingir-se de belas. Contentem-se em ser feias, tratem de educar seu espírito, de viver higienicamente para adquirir saúde, de nutrir-se convenientemente, de ser simples, educadas e meigas. A vida higiênica, a boa nutrição, os esportes garanti-lhes-ão a saúde, a boa pele, os bons dentes, a harmonia das formas, o desembaraço dos gestos e a graça das atitudes; a leitura sã, o cultivo do espírito, dar-lhes-ão inteligência e à fronte; a bondade, a simplicidade, a meiguice torná-las-ão perturbadoramente simpáticas. Deixarão, pois, de ser feias; ou, se continuam feias, valerão mais do que as belas, terão mais prestígio pessoal, impor-se-ão às simpáticas gerais"
Tá aí cara leitor@, feiura já nasceu para ser combatida desde que o mundo é mundo, e se você não nasceu linda, corra atrás amigán!!
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